terça-feira, 19 de agosto de 2008

"A Imagem" de Octavio Paz // Por Tailane Marques

O texto “A Imagem” de Octavio Paz discute a imagem e suas diversas significações, podendo ser ela definida como vulto ou representação, real ou irreal tratando-se da imaginação, e usada para designar toda forma verbal, frase ou conjunto de frase que o poeta diz e que unidas compõem um poema.
Usando plumas e pedras como exemplo, Octavio explica que a imagem submete-se á unidade da pluralidade do real, aproximando entre si, realidades opostas. Onde duas coisas distintas perdem sua total qualidade e autonomia, devido à operação unificadora da ciência, que as mutila e empobrece-as. Já na poesia isso não ocorre devido a total liberdade do poeta para anunciar a contrariedade de identidade, buscando na dialética, uma forma de explicar um raciocínio que a lógica não explica. No âmbito da poesia, tudo pode ser e não ser ao mesmo tempo.
Ainda se tratando do ser e não ser, Octavio cita o ocidente com sua forma de visão mais nítida das coisas, onde o ser não pode ser o não-ser e o oriente que não se firma “no isto ou aquilo”, e não sofreu com esse horror do que é e não é ao mesmo tempo.
Finalizando Octavio explica que a imagem nos convida a recriá-la e a revivê-la e que nela o homem é convertido em imagem, isto é, em espaço onde os contrários se fundem.

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